quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sociedade e Negócios

Anzoeiri Notícias e Causos: Mercedita - Renato Borghetti

Anzoeiri Notícias e Causos: Mercedita - Renato Borghetti

joão de almeida neto - o meu país

Vozes Rurais - João de Almeida Neto

João de Almeida Neto - As Razões do Boca Braba

Trovador negro-Pedro Ortaça

Jayme Caetano Braum - Bochincho

xangai e elomar

Elomar - Tramas do Sagrado 2007

Arrumação (Elomar) Monica Albuquerque no programa Mosaicos

Nelson Coelho de Castro. Ver-te / Algo teu

Em busca de uma nova vida

Pra nao dizer que nao falei de flores /orelhano.Dante Ramon Ledesma

Chico Buarque - Chega de Saudade

Chico Buarque - O Meu Amor

Cotidiano

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A responsabilidade de cada um


É dever dos vereadores Legislar para ordenar a cidade, fiscalizar o executivo, sugerir ações e principalmente, zelar pela história. Em Cascavel vivemos um paradoxo que se confunde com os interesses de uma sociedade mal agradecida que ve num único dia, motivo de prejuizo de décadas. Estou me referindo a data da comemoração do aniversário da cidade. Criada pela Assembleia Legislativa no dia 14 de novembro de 1951, o município foi oficialmente instalado em 14 de dezembro de 1952. É estranho ver que os vereadores, os que são responsáveis pelo zelo da história voltem a tentar um erro que ja causou fatos hilários, como a comemoração do Jubileu de Prata do Município duas vezes. Uma pelo prefeito Pedro Muffato em 14 de novembro de 1976, numa alusão a criação do município em 1951 e outra em 14 de novembro de 1977 por Jacy Miguel Scanagatta, que usou o mesmo 14 de novembro, mas mudou o ano para o da instalação 1952. Assim a população serve de chacota em outros municípios que foram criados no mesmo dia, a exemplo de Toledo, que nunca teve problemas em comemorar o aniversário em 14 de dezembro. Mas o mais interessante é que Cascavel foi criada na mesma Lei que criou Toledo e só foi elevada a condição de município por obra e graça de alguns pioneiros que souberam que tramitava na Assembleia a Lei criando Toledo. Foram de carona na mesma Lei e conseguiram uma emenda, criando o município.
O historiador Alceu Sperança, o mais responsável anotador dos fatos que propiciaram o desenvolvimento do Oeste lutou bravamente até que conseguiu convencer a Câmara de Cascavel a arrumar esse erro histórico que era a comemoração do aniversário do Município quando ele ainda nem tinha sido instalado.
Não é preciso ser muito inteligente, basta ver a Lei numero 1, promulgada na Câmara no dia 14 de dezembro de 1952 e que instala o municípío de Cascavel. Senhores vereadores; não cometam esse desatino histórico. Mantenham a data.
Senhores da Acic, Toledo, Guaraniaçu e outros municípios do Oeste comemoram o aniversário em 14 de dezembro, fecham o comércio e ninguem fica reclamando de prejuizos. Está da hora de um pouco de desprendimento e grandeza. Está na hora de largar o umbigo que só busca o lucro e agradecer.

sábado, 23 de outubro de 2010

Refresco na Memória

Há certos leitores da revista Veja que simplesmente esqueceram o que saiu na própria Veja nos tempos de FHC..



Casos de corrupção, dossiês, caixa dois, propinas, maracutaias etc. Confira as capas da Veja de 1995 a 2002 e tire as suas conclusões...

...se você acredita nas histórias que esta revista conta hoje, deveria acreditar no que ela publicou nos anos anteriores.

Com a diferença de que nas eleições de 1994, 1998 e 2002, a revista não tentava influenciar eleições como está fazendo agora. Eles escondem o que já escreveram...
Mas reveja as denúncias e descubra quem são os verdadeiros mestres na arte da corrupção (coisa de alto nível):


(Só para relembrar: Mendonça de Barros é aquele assessor de Geraldo Alckmin que defende a privatização da Petrobrás, Correios etc)

Veja mais capas:




Chega ou ainda quer mais???



E agora, a Capa Campeã – um resumo das práticas do que o PSDB faz com o patrimônio público...





E agora, uma última pergunta:
Tu tens conhecimento de que alguma das pessoas citadas chegou a ser presa ou responde a processo pelos crimes que cometeu na
Era FHC?

Por causa das Viúvas

Dessa vez, confesso.
Vocês, viúvas saudosas do FHC, fizeram eu mudar meu voto.
ENTREGUEI OS PONTOS. CEDI AOS APELOS DA MIDIA.
Desculpem amigos, vou votar no Serra. Sabem por quê?
Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais.
O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer, iogurte, etc.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa tranqueiragem.
Nos aeroportos, no tempo do PSDB era uma tranqüilidade. Pouca gente pra encher o saco. Pouca fila. Agora, um mundaréu de gente viajando, não tem avião que chega, uma gentalha da classe media viajando pro exterior, deslumbradas com a viagem, com o avião, com as aeromoças. Argh ! Não agüento isso. Ai que saudades daquele sossego bom para nós, gente seleta... fina... nós os verdadeiros brasileiros. Imagine esses babacas chegando à Europa, a imagem ruim que vão deixar por lá. Estamos preocupados com a imagem do Brasil no exterior. Transformaram os aeroportos brasileiros numa verdadeira RODOVIÁRIA!!! Mas que merda!

Cansei de ir a Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares.
O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode isso? Até o filho da manicure, pedreiros, catadores de papel, agora navegam...
Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de venda a juros baixos e longo prazo, todo mundo tem carro; até a minha empregada tem!!! " “É uma vergonha! “, como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em S.Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro. Isso coloca um freio nessa classe media e nos pobres ainda mais.
Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no Braz. Vergonha, vergonha, vergonha...
Cansei de ir em banco e ver aquela fila de idosos no Caixa Preferencial, todos trabalhando de office-boys.
Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode?
Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha SP, Estadão etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim da picada.
Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.
Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil? Diga aí, seu Lula...
Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles?
Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim...
Vou votar no Serra.
Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC.
Chega dessa baboseira politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o risco... Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa eu, se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça?
Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem é superior e quem é inferior.
Eu ia anular, mas cansei. Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os números das pesquisas e a realidade das urnas


Com a retomada da campanha presidencial no segundo turno, os institutos de pesquisas voltaram a realizar as pesquisas para aferir a intensidade de penetração dos candidatos. Ninguém quer acreditar nas pesquisas quando elas lhe são desfavoráveis e fazem o máximo para divulgá-las quando o resultado lhes é favorável. No primeiro turno das eleições presidenciais e para governador os institutos que prestam esse serviço sentiram “um frio” quando as urnas começaram a ser abertas, uma vez que os números não correspondiam exatamente ao que tinha sido divulgado. Rapidamente Datafolha e Ibope, os principais do País vieram a público salientar que “a tendência de um segundo turno se apresentava a bom tempo”.
Os diretores dos institutos de pesquisa não precisam se preocupar em justificar os números das consultas populares e eles sabem bem disso, tendo em vista que as pesquisas refletem um momento e em política, momentos são constantes. Ora é uma realidade, ora é outra. É comum e comprovado que eleitor esclarecido muda de voto na hora de digitar o número na urna eletrônica e se isso segue uma tendência de momento, não é possível prever o resultado. Os institutos devem continuar com seu trabalho de forma séria e comprometida com a verdade. Os candidatos devem observar esses números pois servem de baliza para dar rumo a eleição. Os eleitores devem votar de acordo com sua consciência sem se preocupar se a ou b está na frente. Nenhum eleitor consciente perde o voto. O candidato é quem perde ou ganha a eleição, o eleitor cumpre dever cívico. Por isso, que continuem as pesquisas e seus números, pois a realidade das urnas, essa nunca muda, é aquilo e acabou.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vale vencer a qualquer preço?

Até quando o povo brasileiro vai se deixar levar por promessas mirabolantes, frases de efeito ou mentiras caluniosas? Essa pergunta precisa ser feita nesse momento crucial da vida política brasileira, quando estamos às vésperas de escolher um novo mandatário da Nação. Tanto já se caluniou; tanto se mentiu que muitos ficam enojados da política, esquecendo que são as pessoas que fazem e desfazem conforme seus interesses. O momento agora é tirar a vantagem de Dilma Rousseff a qualquer custo. Para tanto usam frases de efeito, inventam causos, enfim, mentem, mentem, mentem.
Dizem que ela é criminosa. Quem apresentou uma certidão de condenação da candidata. Dizem que ela é contra a vida. Onde está a afirmação feita por ela e gravada, já que tal teria sido feito em local público? Dizem que ela vai mudar a previdência, mas o que se vê é uma mulher determinada a melhorar as condições de vida do povo brasileiro. Vamos aos fatos: Dilma foi secretária em Porto Alegre, ministra de Minas e Energia e Chefe da Casa Cívil. Nesse tempo o que aconteceu com o Brasil e com os brasileiros? Todos os setores melhoraram. Demagogicamente o candidato José Serra veio a público dizendo que vai aumentar o salário mínimo para R$ 600. Então que taluma pergunta: por que ele não elevou o salário para esse valor quando era ministro do Planejamento e tinha o poder para tal? Nessa época o salário mínimo era de U$ 70 e ele falavam que se aumentasse para U$ 100 quebraria a Previdência. Mentiu, pois Lula assumiu e hoje o salário é de U$ 300 ao cambio de ontem.
Diante de tantas mentiras é de se perguntar: vale vencer a qualquer custo? Quem vendeu as estatais, sucateou o País, não resolveu o problema do emprego? Se tudo isso não pode ser avaliado como o bem, então ninguém mais pode dizer o que é o mal e é por isso que o povo brasileiro e os trabalhadores precisam se mobilizar. Acabou a era do medo, mas não podemos permitir que se instale a era da mentira e da enganação.

A indústria dos Dossiês

Com a definição da preferência dos eleitores em torno no nome de Dilma Rousseff uma onda de desespero toma conta das hostes adversárias que já não sabem mais o que fazer para tentar impedir a vitória da candidata petista ao Palácio do Planalto. Sendo assim criaram uma nova indústria. Mas essa indústria não gera empregos nem proporciona dividendos ao País e a seus habitantes, muito pelo contrário, gera ódio, rancor, revanchismo. É a indústria dos dossiês que busca a qualquer custo desacreditar uma mulher que se aproxima a cada dia do posto mais importante da Nação, a Presidência da República. Os adversários da candidata petista se apegam a todo tipo de denuncia, seja ela crível ou não para tentar enlamear o nome dessa combatente vitoriosa pelo bem estar da Pátria. Uma mulher forjada nas batalhas em prol do bem estar do povo e da elevação do País num lugar soberano, justo e que propicie ao seu povo a felicidade e o desenvolvimento.
Querem impingir qualquer coisa à candidata Dilma Rousseff, como se ela fosse a única responsável por todas as mazelas que acontecem no País nos últimos 500 anos. Pegam dados isolados e “foi Dilma quem fez”. Por que não falam que ela fez a coordenação do PAC, que se transformou na primeira mulher a assumir o mais importante cargo da Nação, depois do presidente, graças a sua competência. Essa sua competência foi testada no Rio Grande do Sul quando ela assumiu importantes cargos no governo gaúcho. A oposição de Lula não sabe mais o que fazer, tendo em vista que esse mote “da falta de experiência” já está ultrapassado.Eles tentaram fazer isso com Lula e se deram mal, pois Lula, mesmo nunca tendo um cargo executivo, venceu a eleição e transformou o Brasil. Essa transformação é que lhe dá força para indicar Dilma, pedir votos a ela e aos candidatos da coligação em todo o Brasil e Lula está conseguindo. Apoio popular não lhe falta e lhe dá condições de pedir: “vote em Dilma, vote numa mulher de fibra e diga não aos que querem criam factóides e uma indústria de dossiês.
O candidato tucano tentou de tudo: primeiro tentou associar sua imagem a do presidente e sem nenhum constrangimento veiculou em seu horário eleitoral imagens do presidente, como se ele o estivesse apoiando. Esqueceram de combinar com o povo, que conhece bem Luiz Inácio Lula da Silva e sabe que ele tem posição e uma candidata. Depois tentaram culpar Dilma pelo vazamento de informações sigilosas, mas também esqueceram que esses vazamentos aconteceram há mais de um ano, quando Dilma nem cogitava ser candidata a presidência. Agora querem enlamear novamente o nome da candidata, tentando atribuir-lhe outros fatos revelados pela grande imprensa que é aliada de Serra e dele recebeu polpudas verbas quando no governo de São Paulo. Verbas que impediram de mostrar a São Paulo verdadeira, tomada pela droga, pela desorganização e pelo abandono. Esqueçam, deixem Lula terminar seu mandato em paz e se confortem em poder observar o presidente dizer ao deixar o governo: deixem a Dilma trabalhar!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um poema sem rumo

Estou sem saber onde ir...
se vou, penso em voltar, mas nunca voltamos
A vida tem apenas um rumo...
e poucos percebem isso...
Por isso não tenho rumo
Tenho apenas um caminho, sem volta, sem sonhos
Um dia após o outro, enquanto se iludem os mortais...
Por isso meu poema também é sem rumo...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A falta de um poema

Muito se fala de amor,
mas o que mais me falta é um poema.
Um poema não precisa necessariamente falar de amor,
mas quando fala, encanta, enternece, motiva.
Que falta me faz um poema.
Um poema onde possa dizer que meu pranto é por amor.
que minha tristeza é pela ausência.
E a saudade, a falta do poema que é você.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sair, correr ou fugir


A cada dia, um novo espaço é descoberto. Nessa dúvida fico pensando se devo continuar a luta, sair de cena, apenas correr ou fugir. Espero pelas definições, cansado de ver tanta injustiça, tanta gente querendo enganar, vilependiar, roubar, esconder.
Assisto na televisão as atrocidades que cometemos no mundo e fico pensando: "será que somos tão estúpidos que não conseguimos perceber o quanto de mal fazemos a nós mesmos?" Isso me angustia cada vez mais e essa angustia me impele a ser tolerante.
Porém surge uma revolta escondida que dá vontade de fazer loucuras, principalmente com os facíonoras que exploram, enganam, mentem...
É hora de votar, mas será que vale a pena, ou estamos tentando nos enganar mais uma vez?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Começo de Campanha


Terminada a Copa do Mundo, começa a campanha eleitoral. Já tem comitê instalado e candidato cabalando pesquisador e mentor de campanha, visando conseguir a eleição. Em Cascavel, todos os que postulam êxito podem sair vitoriosos, basta que recebam votos e é nessa hora que um bom articulador faz a diferença. Já passei por vários pontos e pude perceber que em alguns, teremos boas festas,muita mulher pelada, churrasco e bebida, mas voto mesmo, serão poucos. Tem muito candidato que vai consquistar mais de 30 mil votos e vai ficar chupando o dedo. Depois não digam que não avisei...

sábado, 10 de julho de 2010

O canto do Ipê Foiiiiido...


O título parece estranho, mas aconteceu e ainda deve acontecer em alguma delegacia de polícia do Paraná, onde esteja lotado o delegado titular da façanha.
Esse relato aconteceu em Medianeira, nos idos de 1994, quando eu trabalhava na Gazeta do Paraná.
Era repórter da sucursal naquela cidade e um belo dia encontrei o "Gilbertão", ex-policial, hoje Bacharel em Direito e que estava lotado naquela cidade. Ao me encontrar, manifestou sua alegria e em seguida me estendeu o convite para uma janta que aconteceria na delegacia.
Lá pelas 19 horas fui chegando. Recebido pelo Gilbertão, fui apresentado ao doutor Luiz Kikuchi, delegado títular. Outros agentes e convidados estavam no local, esperando a hora da bóia.
Mas o que me chamou atenção era um sujeito magrinho, que descarregou de uma caminhonete umas 10 caixas. Tudo muito bem embalado e cuidado. Um equipamento de som espetacular, um violão maravilhoso. Quando ele começou a abrir as caixas fiquei impressionado. Delas afloravam centenas de livros de letras de músicas.
Chamei o Gilbertão e perguntei se aquele aparato todo era constante ou era uma apresentação especial de algum artista convidado. O policial então me explicou que o cidadão magrinho era na verdade o delegado titular de Matelândia e que também tinha sido convidado ao jantar. Disse ele ainda, que a maior alegria do delegado, que ainda deve estar na ativa, era cantar em festividades como aquela.
Comentei do aparato de som, do violão e das caixas cheias de cadernos musicais e o Gilberto me alertou: "Você vai ver quando ele começar a cantar. Se prepare!"
Fiquei observando o delegado ajeitar o som, arrumar o banco, preparar o cavalete para os cadernos, mexer na afinação do violão.
A cerimônia de preparação me fazia crer que naquela noite veria uma apresentação similar a do Roberto Carlos.
Imerso em seus afazeres musicais, o delegado continuava cuidando dos preparativos que demandaram umas duas horas.
Quando foi anunciado o jantar, por volta das 21 horas, o delegado se ajeitou no banco, pegou o violão e abriu o verbo. Da sua boca surgiu uma voz esganiçada, pior que taquara rachada e seus pulmões soltaram o clássico sertanejo das prisões, IPÊ FLORIDO, da dupla Liu e Leu, mais ou menos assim: "Meu ipê foiiiiiiidooooooo, junto à minha céia, hoje tem altuia, da mia janéia... Só uma difeiença, há em nóis agóia, aqui dento as noite, não tem mais auióia, quanta caidade tem você lá fóia...."
Confesso que descobri porque ninguém puxava conversa com o delegado. Apesar de ser um ótimo sujeito, ele torturava os ouvidos de quem estivesse por perto. Mas fazer o que, se esse era o sonho do delegado que acabou sendo transferido para Corbélia, onde permaneceu durante bom tempo.
Tomara que ele tenha parado de cantar.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Como nasce um amor


A noite prometia. Estacionado diante da portaria, ansiava pela chegada da mulher. Depois de um encontro casual numa sala de bate papo na internet, a conversa evoluiu para telefonemas simples e diretos, sem galanteios ou insinuações, até que chegou o dia do encontro. No horário combinado ela apareceu. Trajava um vestido discreto, sua pele branca destacava-se na penumbra que envolia a portaria do prédio. Ele abriu a porta, ela entrou. Um leve beijo no rosto marcou o início do encontro.
O carro seguiu até um Centro de Compras onde os dois pararam. Pouca conversa, um lanche, um refrigerante e sairam. Poucos instantes depois o carro parava no estacionamento central e dentro dele começava uma conversa leve, sem muitas surpresas, afinal, ja tinham conversado bastante por telefone. Subitamente um beijo, vivo, molhado, sequioso, daqueles que acende a libido e deixa a alma leve. Ambos buscavam momentos de prazer. Dai para o pedido foi um instante. Uma frase ecoou dentro do carro.
_ Você é livre, pode escolher entre duas alternativas. É sim ou sim!!!!!
Um sorriso selou aquele dizer. Os lábos se tocaram novamente e o carro tomou rumo do motel. Lá, foram momentos mágicos que se seguiram de espasmos de ambos os corpos. A partir de então os encontros aconteceram com regularidade de amantes despreocupados, cada um buscando ao outro em momentos distintos. A cumplicidade foi tomando corpo. Confidencias foram trocadas e a cozinha passou a ser ponto de afinidade cada vez maior.
Os anos passaram e em dado momento ele sentiu que ela se afastava. Uma dúvida tomou conta do seu ser. Uma fúria se apossou dele ao imaginar que estava perdendo o carinho e os afagos da mulher. Mas isso estava acontecendo com ele? Um homem acostumado a ser frio, insensível? Estava mesmo desesperando-se por uma única mulher?
Foi difícil reconhecer, mas a procurou, estacionou o carro numa sombra e enquanto uma lágrima teimava em descer pelo seu rosto sentenciou: "Eu Te Amo", declarou. Foi assim que descobriu como nasce um amor...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os Fantasmas do Centro Cultural


Inaugurado em 1982 pelo então prefeito Jacy Miguel Scanagatta, o Centro Cultural Gilberto Mayer tem, em sua história, causos de arrepiar.
Desde os primeiros tijolos até as cadeiras, tudo em sua construção está envolto em mistério.
A obra, erguida onde funcionava a cadeia pública de Cascavel, na rua Duque de Caxias, começou com denúncias de superfaturamento que culminaram com a colocação das cadeiras. Elas foram adquiridas do extinto Cine Avenida, que curiosamente pertencia ao Grupo Delfim, que tem como seu maior acionista o então prefeito Jacy Scanagatta. Mas essa história já prescreveu e até as cadeiras já viraram cinzas.
O que interessa são as histórias que fizeram e algumas ainda fazem parte da lenda que trata dos “fantasmas” que habitam os teatros em todo o mundo.
Para reforçar essas histórias, vamos citar dois homens em especial: Carlito Silva e Abraão. Os dois começaram a trabalhar como servidores do município na construção do Centro Cultural. Depois que a obra foi concluída, foram incorporados ao quadro de servidores como vigias. Ambos estão aposentados. Carlito mora no Jardim Floresta e Abraão na Vila Neva.
No pátio onde está a futura Praça Frederico Sefrin (onde está sendo construído o teatro Municipal - também "encantado") e onde também está o C. C. Gilberto Mayer, havia vários poços.
Dentro do corredor que levava à carceragem, o maior e mais tenebroso deles. Com 29 metros de profundidade e 6 metros de água, era usado como instrumento de tortura pelo então carcereiro, sargento Arthur, mais conhecido como “coice de mula”, tendo em vista a maneira “cortês” com que tratava os detentos.
Um dos passatempos preferidos do sargento "coice de mula" era pendurar os detentos pelos pés e atirá-los no poço. Depois eram puxados por uma manivela que rangia. Contam que vários homens sucumbiram diante da tortura e foram “enterrados” nos poços desativados que tinha no pátio. Isso nunca foi investigado e hoje é praticamente impossível descobrir se é ou não verdade, tendo em vista que pelo menos 3 desses poços estão sepultados pelas obras do novo teatro que está sendo construído.
Carlito e Abraão juram que nas noites em que cuidavam do patrimônio público como vigias e antes mesmo, durante as obras, era comum verem sombras pelo local, sombras essas que emitiam lamentos de dor.
Uma coisa é certa: o novo teatro pode demorar a ficar pronto, mas quando isso acontecer, dentro dele já teremos os fantasmas que são tão comuns nas histórias dos teatros e seus momentos únicos de denúncia e diversão.

Vamos ao baile?


Ao que parece, as denúncias que fiz por aqui estão tomando corpo.
Na manhã de hoje (25) sexta-feira, enquanto o Brasil empatava sem abertura de contagem na África do Sul, um funcionário da prefeitura denunciava as festas que estão sendo oferecidas aos servidores para que apóiem a candidatura de André Bueno (claro que isto está im(ex)plícito!!!).
A denuncia está postada no portal da CGN para quem quiser ver e ouvir. O servidor, que não permitiu a identificação, apresentou os "convites" que estão em nome do PDT e foram entregues na escola por servidores da educação, funcionários do primeiro andar da prefeitura, fizeram questão de frisar nas escolas que o evento não é financiado por dinheiro da Educação, tanto que estavam usando seus veículos particulares (mas estavam em horário de trabalho!!!????).
Se o Ministério Público quiser, tem provas suficientes para intervir. No mínimo é propaganda irregular.
O convite tem na parte da frente o preço: R$ 30,00... mas quero que me apresentem o dinheiro. Também tem direito à consumação e o mais estranho está na parte posterior. Nunca vi alguém que vende ingresso pedindo nome, endereço eletrônico e data de aniversário de quem comparece.
Me façam rir por favor (kkkkkkkkkk...).
Bem, como disse que eu tinha os ingressos, acima estão os dois que me foram doados e não paguei nada por isso.
E então????? Vamos ao baile????
Mas não esqueçam: sexta-feira, dia 25, é somente para estagiários (funcionários baratos da educação, sem vínculo empregatício, mas ELEITORES).
Os funcionários da Educação, concursados (IMENSA QUANTIDADE DE ELEITORES), terão seu embalo SÁBADO À NOITE, dia 26 de junho.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um crime numa tarde de Carnaval


Era uma segunda-feira, dia 22 de fevereiro de 1993, véspera de carnaval. Em casa, o repórter preparava-se para iniciar seu trabalho noturno de visitas aos clubes para a costumeira cobertura carnavalesca. Era próximo das 21 horas quando um táxi para na rua Visconde de Guarapuava entre Belém e Manaus. Do veículo saltam dois homens e correm em direção a casa. Batem na porta com insistência e assim que a porta é aberta entram esbaforidos.
Os dois portavam reluzentes revólveres negros, calibre 38.
Um dos homens era conhecido. Vilson Branco, metalúrgico, menino tranquilo que não incomodava ninguém. Tinha voltado de uma viagem à região amazônica onde tinha "dado com os burros n'água" e fazia "bicos" para sustentar a mulher e os dois filhos.
O outro homem, apesar de forte, era ainda adolescente. Com 17 anos, Neri Souza estava entrando na senda do crime.
As mãos de Vilson ainda tinham o sangue da sua vítima.
Questionado sobre o que tinha acontecido, Vilson declarou: "fomos fazer um assalto, o cara reagiu. Matamos ele e a mulher, por favor, me esconda. O Neri está baleado, você precisa tirar a bala dele".
Com aparente calma, o repórter pediu para ver o ferimento. Neri tinha levado um tiro nas costas. A bala entrou na altura do rim e se alojou perto da coluna. Para retirá-la seria necessária a intervenção de um cirurgião. O repórter tentou argumentar: "Vilson, vocês precisam se entregar, não dá pra pegar uma faca e tirar essa bala, isso pode causar uma lesão ainda maior!". Descontrolado, o criminoso largou as armas sobre a mesa e implorou: "Pelo amor de Deus, me esconda, a Polícia vai me matar. A mulher estava grávida". O repórter argumentou mais uma vez: "Se vocês não vão se entregar, precisam se esconder em outro local. A Polícia vai estar aqui logo, é só uma questão de tempo". Então Vilson falou: "Está bem, vamos chamar um táxi e fugir".
Enquanto Neri ficava na casa, correu ao telefone público e chamou um carro de praça. Nesse momento, o repórter voltou a ficar preocupado, desta feita com a vida do taxista que também poderia ser assassinado. Com calma, perguntou aonde eles iriam e Vilson disse não saber. Perguntou se Neri dirigia e a resposta trouxe um pouco mais de calma ao jornalista. O jovem criminoso não dominava o volante e Vilson também era incapaz de fazer um carro funcionar.
Assim que o carro encostou, os dois sumiram na noite e o repórter começou a sua prória investigação. Rapidamente soube que os dois tinham efetuado um assalto num supermercado na região oeste de Cascavel. Na ofensiva criminosa enfrentaram a reação do proprietário que pegou um revólver de fabricação argentina que repousava numa gaveta ao lado do caixa. O artefato era tão ruim que o tiro disparado por ele somente se alojou nas costas de Neri. Se fosse uma arma de qualidade, certamente ele hoje estaria criando o filho. Neri reagiu e efetuou um disparo certeiro. O homem tombou morto. A mulher entrou em desespero. Grávida de 8 meses, começou a gritar e foi atingida por um tiro disparado por Vilson. O tiro atingiu-lhe a perna. Enquanto ela caía, os dois homens fugiam levando o dinheiro do caixa. Exatos R$ 28 em moeda corrente. Esse foi o preço da vida do proprietário do Supermercado Sereia.

A seguir: Os fantasmas do Centro Cultural Gilberto Mayer

Bailão do Cowboy

Nesta sexta-feira tem o baile do estágiário nas dependências do Cowboy Saloon. No ingresso que dá direito a consumação de 3 itens, que podem ser: cerveja, água ou refrigerante ainda está incluso um "pão com carne". Com o logotipo do PDT, o que por si só ja caracteriza compra de votos, o salvo conduto para as dependências do clube tem inpresso o valor: R$ 30,00 mas até agora eu não vi ninguém pagar pelo convite. Até eu ja ganhei dois. Em tempo...uma fonte acaba de me dizer que o pão com carne foi cancelado.
Já no sábado, o baile no mesmo clube é pros professores da rede municipal de ensino que receberam nas escolas o tão disputado convite. É claro que o entregador fez questão de dizer que "estava no local como voluntário e usava o seu próprio carro". Será que a gasolina era distribuída pelo Bugarelli? O que ele não disse é que além de ser funcionário da Municipalidade, ainda estava em horário de expédiente. E o recado era simples: O André espera por todos voces!...

Daqui a pouco eu mostro os ingressos....

sexta-feira, 18 de junho de 2010

As praticas antigas de eleger


O mundo capitalista e Cascavel não foge à regra, é feito de mentiras que parecem verdade. Parafraseando José Saramago, que declarou:“Não se repara que a democracia em que vivemos é sequestrada, condicionada, amputada”, podemos constatar que o que pensamos ser o melhor, as lideranças jovens e as jovens lideranças não passam de êngodo para iludir as pessoas.
Na noite desta sexta-feira, a exemplo de outras noites, o prefeito Edgar Bueno recepciona num clube de Cascavel, centenas de convidados para um "baile". Nesse local vai se falar de tudo sobre a eleição de André Bueno, candidato do PDT a deputado estadual. No convite está impresso ingresso e inclusive o preço: R$ 30 paus, mas é tudo uma forma de burlar a Lei e querem eleger deputados para criar leis. Depois dizem que no comunismo não há democracia. Nunca vi nenhum dos que criticam dizendo que no comunismo a prática democrática é tão elevada que todas as decisões são tomadas pela maioria, começandonas células até chegar aos comites. Tudo as claras, com a participação popular efetiva. Ninguém é candidato de si próprio ou dos seus interesses. Por aqui, no "mundo livre", quem pode compra mandato, seja para atingir seu ego, interesses ou mesmo "comprar" imunidade ou seria impunidade parlamentar. Meu voto não está à venda. Em tempo, José Saramago 87 anos era militante comunista em Portugal e faleceu nesta sexta-feira em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa.Seu corpo será cremado e as cinzas espargidas em sua cidade natal. Prêmio Nobel de Literatura defendia que a ditadura dos irmãos Castro em Cuba é um dos mais solidários regimes do mundo.

sábado, 12 de junho de 2010

Críticas e elogios


Neste sábado, ao receber a notícia de que o prefeito Edgar Bueno tinha retrocedido e cancelado a licitação para terceirizar a merenda escolar, cheguei a comentar com algumas pessoas. "Que bom. O prefeito está sendo sensível ao clamor que vem das escolas e das pessoas que querem o melhor para a cidade e até para a administração municipal".
Comentei inclusive que essa atitude merecia um elogio ao prefeito, afinal não podemos ser idiotas e ficar apenas criticando. Só não escrevi durante a tarde porque meu trabalho não permitiu, mas prometi a mim mesmo que isso faria assim que minha jornada amainasse. Que bom que isso aconteceu. Terminei o trabalho, fui visitar alguns amigos (fontes) e qual não foi minha surpresa ao descobrir que essa decisão de cancelar a merenda ja tinha sido tomada a pelo menos uma semana e o prefeito só não tinha informado por que nutria esperanças de conseguir apoio da Câmara de Vereadores. Porém, quando ficou sabendo que sofreria um revés até mesmo daqueles que são seus comensais, Edgar resolveu informar que estava retrocendendo, "a pedido do conselho".
Outra coisa que me deixou profundamente triste foi saber que o meu e outros blogs estão bloqueados na prefeitura, ou seja, nos computadores da municipalidade não é possível acessar os escritos desse blogueiro. Mas não faz mal, quem quer ler dá um jeito sempre. E por falar em leitores, obrigado a todos que por aqui navegam. Um abraço.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Uma maneira inusitada de se conseguir a verdade


O delegado Luiz Carlos Zavatarro foi o o primeiro delegado a utilizar uma forma sui generis de conseguir arrancar a confissão de criminosos sem utilizar a violência ou as formas de persuasão conhecidas. Titular do 1º Distrito Policial, resolveu combater o tráfico de drogas e obteve êxito em suas andanças pelo Bairro Sâo Cristóvão. Foi o primeiro policial a prender o "Velho Irani", um traficante afamado que dominou a região durante muitos anos, bem como a "Nega Rose", que além de traficar era viciada em Algafan, medicamento que causava alucinações violentas e chagas enormes que supuravam dia e noite.
Mas a especialidade de Zavatarro era conseguir a confissão dos criminosos de maneira sutil. Assim que o suspeito entrava em sua sala, o delegado pedia que fosse deixado a sós com o meliante. A seguir começava a desfiar um rosário de queixas ao atônito criminoso à sua frente.Em suas lamúriaS, Zavatarro alegava que já não suportava mais a vida de policial, que o salário era péssimo e ele mesmo não sabia ainda o que estava fazendo ali. Em seguida, tirava de dentro da sua escrivaninha um litro de bom uísque e convidava o ja solidário criminoso a sorver um gole, a título de "companhia". Nunca alguém recusou e quando o litro chegava metade, o infeliz ja tinha contado toda a sua vida criminosa ao "colega de copo" que também aparentava estar embriagado. Só depois que todo o "serviço" tinha sido tirado o delegado voltava ao normal, lavrava o auto e mandava encarcerar o facínora.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Paraná que queremos


Eu sou completamente a favor dessa campanha iniciada pela Rede Paranaense de Televisão e quero que essa corja saia o quanto antes. Porém, não posso deixar de lembrar que deputado não aparece do nada. Ele surge da urna e representa bem os interesses de quem o elege. Vote no sitio http://www.novoparana.com.br/
e participe.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A farra na Educação


Conheço o prefeito Edgar Bueno de longa data. Sei que começou sua vida vendendo pastéis, feitos por sua mãe, a generosa Julieta Bueno com a qual tive a honra de partilhar inúmeras cuias de chimarrão. Depois o prefeito passou pelo departamento de pacotes das Casas Pernambucanas e finalmente começou sua vida de empreendedor comercializando discos. Inicialmente de mão em mão e depois numa modesta loja onde situa-se hoje o Edifício Sul Brasileiro, na avenida Brasil. Edgar sempre foi econômico e barganhou sempre. Até mesmo na hora de pagar comissões, procurava e levava vantagem. Foi assim comigo, durante 13 edições da Expovel. Ao invés dos costumeiros 20% de praxe na comissão, ele só pagava 10% e se quisesse. Fui o único repórter a entrevistá-lo quando da sua viagem à China. A matéria foi publicada na extinta Revista Oeste e tinha como título "Um Cascavelense na China Vermelha", na lavra do "alemão" Heinz Schimidt. Tive outros momentos de parceria com Edgar. Ora na campanha de 1992 e posteriormente no ano 2000. Cuidei de muitos dos textos que ele falou em seu programa eleitoral. Acho que ele nem sabe disso, pois os textos lhe eram entregues pelo Manaos, contratado para vencer o falecido Tiago. Foi nessa época que tive minha primeira decepção com Edgar e seus asseclas. Tinha deixado o meu emprego no Jornal A Cidade para auxiliar na campanha. Quando acabou, me sobraram algumas contas. Mas isso faz parte. Depois fui levando a vida, enfrentando o dia a dia, coisa que fiz durante toda a minha existência. Em novembro de 2003, fui chamado para conversar com assessores de Edgar. A proposta, um programa de rádio. Para dar conta do recado, me foi pedido que deixasse afazeres que me garantiam o sustento mensal. Assim procedi e fui enrolado até março de 2004, quando acabei sendo recebido pelo então prefeito Bueno, que lia um jornal,os pés sobre a mesa e sem tirar os olhos do papel perguntou-me o que queria.
Foi quando entrou o Folador e disse que "precisamos dar uma mão pro Estefano". Retruquei, "não estou pedindo nada". Então o prefeito disse que não sabia de nada e sequer se importou em saber como tinham sido meus dias de espera e se merecia alguma recompensa por esperar. Segui a vida, fiz a campanha do Lísias sozinho, venci, tive mais decepções e o Edgar voltou. Nesse mandato nada fiz, mas pensei que ele seria justo. Novamente estou me enganando. A farra na educação está começando. Primeiro vai terceirizar a merenda, com a desculpa de melhorar. Melhorar o que se a empresa que está sendo contratada vai fazer as refeições nas escolas, sucateando tudo, usando equipamentos do município e os produtos que também serão comprados pelo município, que também, ja tem cozinheiras contratadas e a fiscalização será feita pelas nutricionistas da Prefeitura.
Além disso, vai uniformizar todas as crianças das escolas municipais e dos Centros Municipais de Educação Infantil. Para isso, vai gastar em torno de 7 milhões de reais na compra dos uniformes.
E agora a secretária Maristela começou as mudanças na secretaria, tendo em vista que propaga aos quatro cantos que "ninguém mexe com ela". Na dança das cadeiras, brincadeira original de festa junina (bem em tempo, aliás), a regra é que a cada volta tira-se uma cadeira; no caso da Educação, coloca-se mais uma cadeira e trocam-se os que já estão sentados. O diretor administrativo Marcelo Mariotti passa a ser assessor, juntamente com o ex-diretor de escola e Amigo do Rio Adelar Valdameri. A atual assessora de gabinete, Profª Rosangela Nietto passa a ocupar a cadeira da direção administrativa.
O detalhe que agrava isso tudo é que a folha de pagamento da Educação está inchando cada mês mais (isto para quem é de "gabinete"). Enquanto isso, os profissionais da educação que trabalham nas escolas e seguram o "rojão" vão ter que se contentar com os 6% de reposição salarial. Tantos problemas na educação: falta de pessoal, estagiários despreparados ganhando uma remuneração vergonhosa, falta de manutenção básica na estrutura das escolas, licenças-prêmio vencidas e cumulativas sem chance de gozo, escolas sem internet, etc ... e o que muda é só no prédio da prefeitura...
É prefeito Edgar, pensei um dia que voce quisesse o melhor para este município que lhe deu tanto... Afinal, seu slogan não foi "MINHA VIDA É CASCAVEL" ? Talvez a sua vida não seja Cascavel, mas a de muitos munícipes seja DE VERDADE.

terça-feira, 1 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um prefeito que fica irritado


Um dos piores defeitos do prefeito Edgar Bueno, PDT de Cascavel Paraná é sua falta de paciência e sua prepotência. Quando não é atendido em seus devaneios, fica irritado. Fiquei sabendo que Edgar ficou profundamente irritado com uma postagem que fiz aqui dias atrás. Disse ao interlocutor que só faço postagens embasado no que sei.
Agora por exemplo sei que o prefeito está com o rabo preso com a secretária de Educação do Município, Maristela Becker Miranda. Ninguém quis adiantar o que a secretária tem de tão grave contra o prefeito, mas seria bom o Ministério Público dar uma olhada na terceirização da Merenda Escolar. São milhares de refeições todos os dias que passarão a ser servidas por uma empresa.
Estou investigando e dentro de alguns dias venho com mais informações.
Em tempo. O prefeito não precisa se preocupar comigo, uma vez que nunca cumpriu nada que comigo fosse combinado pelos seus assessores. Enquanto isso a secretária manda e desmanda. Nessa segunda-feira ela atropelou a portaria do prefeito que estipulou os horários de expediente nos dias dos jogos do Brasil e ja mandou recado a todas as escolas do município. Nas escolas, segundo Maristela, a portaria do prefeiot não vale. Os servidores mais uma vez ficaram se perguntando como pode uma secretária mandar mais que o prefeito.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O dia em que os mortos quase mataram

Era uma tarde ensolarada no oeste paranaense, na 15ªSubdivisão Policial de Cascavel a agitação era plena. Oito corpos tinham sido recolhidos na localidade de Salto Portão, numa chacina típica da época. O ano, 1977 e o IML (Instituto Médico Legal) funcionava no mitório da Cadeia, à época situada na rua Rio de Janeiro com Duque de Caxias, onde hoje é o Centro Cultural Gilberto Mayer.
Médico Legista não existia e quem fazia as vezes deste, era o doutor Moacir Jorge, proprietário de um hospital onde hoje é o Hotel Plaza. Nunca o médico entrou no mitório para ver um corpo. Numa das salas da delegacia ele recebia um relatório oral do então auxiliar Sebastião Dias, o "Tiaozinho", que além de um problema físico, ainda tinha seu estado agravado por um "delirius tremis" causado pelo excesso de aguardente que constantemente ele ingeria e que acabou levando-o ao túmulo anos mais tarde.
Nesse dia os corpos foram acomodados encima do coxo que era utilizado para as necessidades fisiológicas masculinas, e foram empilhados de modo a permitir a passagem do auxiliar de necrópsia.
Para não ser incomodado, Tiaozinho fechava a porta com um pé de cabra e dessa forma ninguém entrava no banheiro. Mas a sorte dele estava ameaçada nesse dia. Ao entrar no banheiro, calçou a porta com a ferramenta e tentou adentrar para começar a cortar os cadáveres. Desiquilibrado pelo excesso de aguardente no corpo e pelas deficiências nas pernas, foi ao chão e na tentativa de manter-se em pé, tentou segurar no que pudesse, pegando um dos cadáveres como apoio. Não adiantou e ele foi ao chão, não sem antes provocar a queda dos corpos que empilhados numa base não maior que 30 centímetros, cairam sobre o corpo do infeliz auxiliar.
Quando ele conseguiu esboçar os primeiros ruídos, agentes e alcaguetas que proliferavam nos corredores da delegacia, todos munidos de sua inseparável carteira de "Inspetor de Quarteirão" começaram a aventar que nem todos os defuntos estavam mortos. Tentaram abrir a porta, mas por estar calçada, não tinham acesso. Pela minúscula janela só era possível ver um monte de corpos no chão do banheiro. Enquanto isso, Tiaozinho sufocava sob os defuntos, até que o delegado Teixeira chegou, mandou arrebentar a porta e dessa forma salvou Tiaozinho, para que anos mais tarde ele acabasse com a vida de um jovem advogado nas proximidades da Catedral, perto de onde também sucumbiu Antônio Heleno dos Santos, mas esses são outros "causos".

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os causos da nossa terra (A morte de Gabrielzinho)

Lentamente o pistoleiro ergueu a mão em direção ao leste. Estava postado na confluência da avenida Brasil com a Carlos de Carvalho, onde momentos antes um velho Jeep quatro portas encostava. Do Jeep descia o não menos pistoleiro Gabriel Cezemer, conhecido pela alcunha de "Gabrielzinho". Homem intrépido do oeste paranaense, posseiro que fez valer sua posse de terra em Bela Vista da Aparecida, graças a sua destreza e rapidez no manejo dos revólveres, dois 45 dos quais nunca se apartava.
Nesse dia, Gabrielzinho tinha trazido a esposa para consultar com Sandino Erasmo de Amorim, o melhor médico que já aportou por aqui e que teve uma briga feia com Jorge Pereira do Vale, na Farmácia onde morava com o também médico Luiz Carlos Lima, mas essa é outra história. Depois da consulta, a bula na mão, o agrimensor nas horas vagas dirigiu-se à Farmácia do Gilberto, na época um próspero vereador em Cascavel, que hoje empresta seu nome ao Centro Cultural onde outros fantasmas habitam. Ao desembarcar, ainda perguntou à Teresa se não era melhor levar as "crianças", maneira carinhosa de tratar seus reluzentes revólveres. Em tom desaprovador, Teresa ainda falou que ele deveria se apegar mais com Deus do que com as armas. Para não contrariar a mulher, Gabrielzinho tirou os dois canhões que carregava e os depositou sob o banco do Jeep azul, quatro portas e entrou na farmácia.
Era uma quarta-feira, o sol estava encoberto pela fumaça das queimadas, pois naquele tempo a única madeira que prestava por aqui eram os pinheiros. O restante, peroba, canela, marfim e outros ardiam sob o manto destruidor do fogo que abria espaço para um novo ciclo que se avizinhava, o ciclo da soja.
Gabriel comprou os remédios e voltou ao Jeep, entregou o pacote para Teresa e quando preparava-se para assumir a "boleia" ouviu o grito que veio do outro lado da rua e provavelmente foi o último que ouviu em vida: "Gabrielzinho?" Ao virar-se, sentiu a garra da morte aproximando-se do seu rosto. Ainda esboçou a reação natural de todo pistoleiro em buscar sua única forma de defesa conhecida, mas os revólveres não estavam à mão. Gabrielzinho viu o cano que apontava em sua direção e deste partiu o primeiro tiro que lhe atingiu o peito. Tombou sem vida na porta do Jeep que seria sua condução ao lar e jamais chegou a ver outros dois homens que vieram em sua direção no mesmo lado da rua. Armas à mão, os três pistoleiros se aproximaram e desferiram 48 disparos contra o "mais temível posseiro" que Cascavel já conheceu na região de Bela Vista da Aparecida. A quantidade de tiros já não era importante, pois o primeiro ja tinha conduzido o infeliz para outro plano. Antes desse dia, Gabriel Cezemer tinha conseguido escapar da morte tocaiada 13 vezes, mas como dizem, da morte ninguém escapa. O crime foi mais um dos tantos ocorridos na desbravação do Oeste, principalmente Cascavel e sua famosa avenida Brasil.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A enquete

É claro que os números ainda são insipientes, mas vou começar a registrar o resultado das enquetes que por ventura venham a ser disponibilizadas.
Vamos ao resultado da primeira eleitoral. Peço desculpas aos candidatos que não citei, pois quando postei a enquete, ainda não sabia e nem lembrava o nome de todos, por isso coloquei o termo: outros candidatos. O resultado foi o seguiten

Primeiro lugar André Bueno com 40%
Segundo Outros candidatos com 31%
Terceiro Adelino Ribeiro 13%
Alessandro Meneghel, Marlise e Julio César aparecem com 4%. Outras enquetes virão.

Os candidatos e meu voto útil


Conforme aproxima-se a data limite para o início da campanha eleitoral, muitos vem me questionar sobre quem vou apoiar. Primeiro, vou apoiar os candidatos do meu partido, sejam eles pobres, ricos, ou remediados, mas certamente uma coisa eles serão: trabalhalhadores ou simplesmente, prestadores de serviços.
Não vou fazer voto útil em pról de campanhas que tentam ditar-me que esse ou aquele candidato é o melhor. Meu voto é útil pois tenho consciência de que é através dele que posso mudar alguma coisa. Os candidatos que vou escolher também são úteis, pois representam a vontade e a coragem de realizar. Meu candidato e meu voto são úteis, o que não é útil é a maneira sem vergonha de se apresentarem candidatos ao povo que por ignorância, se ilude com perversos canalhas que por ai proliferam. Voto útil já, do povo em canditados úteis, que tenham espírito público. E por falar nisso, quantos dos atuais candidatos sabem o que é isso.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O que fazem na minha cidade


Muitos podem estranhar quando escrevo "minha cidade", mas é assim que sinto Cascavel, onde apareci em outubro de 1957, filho de um paranaense de Laranjeiras do Sul, que por sua vez era filho de Manoel, um Basco rebelde que se aventurava por terras guaranis e que encontrou na índia Isabel a companheira com a qual recebeu Júlio Prestes e sua Comitiva da Esperança durante sua passagem por Foz do Iguaçu, quando todos os moradores da cidade se embrenharam nas florestas do agora Parque Nacional do Iguaçu.
Além de Simplício, também teve participação no meu surgimento a filha de Estevão e Emília, paranaenses de marechal Malet, que criaram a filha Regina e junto com outros fihos se estabeleceram em Cascavel, antes mesmo de muito mato ser cortado.
Eu posso dizer minha cidade, pois cuido dela, nunca a explorei, ao contrário de insanos forasteiros que aqui aportaram, cortaram, mataram, exploraram e exploram e se julgam senhores do bem e do mal. Ostentam cargos e status social e dizem que defendem os mais pobres.
Bando de mentirosos, homens desqualificados e sem cárater, facínoras de gravata. Conheço bem suas histórias e vou publicá-las. Cada uma a seu tempo. Por isso, vejam bem o que fazem na minha cidade!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Almoçando com o cadáver

O tempo era o do jaguncismo desenfreado e as divergências entre pistoleiros eram decididas na bala, sejam em contendas diretas, os famosos "duelos" ou na "tocaia", quando o matador de aluguel ficava a espreita da sua vítima. O maior dos "matadores de tocaia" da região oeste foi o falecido Manoel Carvalho, morador de Santa Teresa do Oeste quando esta ainda era distrito administrativo de Cascavel. Carvalho morreu dormindo graças a ambição de uma de suas amantes que queria ficar com todo o patrimônio conquistado graças a morte de muitas pessoas. Questionado sobre sua maneira de matar escondido, Carvalho apenas respondeu: "Acho uma covardia assustar quem vai morrer".
Mas o causo de hoje se passou na antiga churrascaria Tupã, situada onde hoje é o Super Muffato da Avenida Brasil, entre as ruas Salgado Filho e Osvaldo Cruz. Muitos dizem que o fato nunca aconteceu, mas a verdade é que um pistoleiro muito afamado entrou na churrascaria onde almoçava um desafeto. Nessa época os churrascos eram espetados sobre um suporte e o fregues ia comendo enquanto outro era preparado. O dito pistoleiro entrou, observou o inimigo almoçando, aproximou-se, tirou o espeto que estava no suporte ainda com um pedaço de carne e matou o adversário na mesa. Enquanto o homem estrebuchava, sentou-se em mesa contígua e pediu o seu almoço, comendo calmamente. Depois de saciar a fome, saiu sem que ninguém lhe questionasse.
Este é mais um dos tantos crimes que marcaram a história recente de Cascavel.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como virar um canalha


Há muitos anos atrás, um hoje respeitado senhor resolveu agradar sua amada esposa e para auxiliá-la nas atividades cansativas do lar, contratou uma boa empregada doméstica. Os atributos profissionais da moça nunca foram questionados, mas eis que por um descuido, a incompetente da empregada resolveu engravidar. Até ai tudo bem, mas ela foi culpada de ceder aos encantos do patrão que nas horas vagas deliciava-se nos braços da jovem rapariga, como se diz em portugal. Ele ficou uma fera, pois afinal, era um homem "respeitadíssimo" e um filho fora do casamento iria manchar sua reputação.Mas a menina era inflexível e não abria mão ao menos da paternidade para o rebento que deveria surgir no mundo.
Como não conseguia demover a moça de suas "sórdidas" intenções de gerar e criar o filho, o respeitável senhor se obrigou a contratar os préstimos de um conhecido que nas horas vagas apitava nas quadras de futebol, mas sua verdadeira profissão era encaminhar pessoas desajustadas ao criador. Contratado o homem, a moça foi chamada para um novo acordo. Nesse encontro ela entrou com a vida. Se corpo foi "desovado" na antiga estrada Chaparal, hoje Tito Muffato. Na época a polícia "não conseguiu encontrar" provas suficientes para indiciar o mandante e o matador e o crime dos pinus é mais um a assombrar a combalida justiça cascavelense. O cidadão continua aí, e tenho certeza de que está lendo esse relato. Pensou que eu não sabia né???? Pena que crimes de homícidio também prescrevem no Brasil, mas pode ter certeza de que assim que for possível, essa história terá nomes e nem vou precisar estar vivo.

sábado, 8 de maio de 2010

Desabafo Deputada Cidinha Campos Rio deJaneiro

Parabéns deputada. Se tivessemos pelo menos uma pessoa igual a senhora em cada Câmara de Vereadores, em cada Assembléia Legislativa e na Câmara Federal, certamente o Brasil seria melhor.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Vergonhosa Compra dos Uniformes Escolares




Os professores da Rede Municipal de Ensino que sonhavam em conquistar algum benefício salarial podem esquecer. Toda a verba que poderia ser usada para conceder aumento aos professores vai ser usada em outra coisa. A secretária Maristela Becker Miranda já encaminhou ao setor de compras da municipalidade pedido de aquisição de uniformes escolares para todas as escolas e Centros de Educação Infantil. A compra vai ultrapassar a casa dos R$ 7 milhões. Numa realidade em que as crianças da periferia não tem o que comer em casa, distribuir uniformes escolares não me parece ser uma boa política. Por falar em política. Quem é a barata que circula nos corredores do Palácio José Silvério intermediando essa compra milionária, que se não for impedida a tempo vai ser o segundo maior gasto da pasta. Os diretores bem sabem o quanto é dificil ensinar as crianças e a secretaria está ai, se preocupando em destinar uniformes escolares aos alunos. Quem está ganhando e quanto? O Conselho do Fundeb foi consultado? Os professores vão aceitar isso passivamente?

Contas do Transporte Escolar não batem


O prefeito Edgar Bueno tem uma listagem, a secretária de Educação Maristela Becker Miranda tem outra. No final os números não estão batendo. O que Maristela está escondendo do prefeito já foi avisado por vários diretores de escola. Quando o município não tem aula e o Estado tem, o município não tem o dever de pagar o transporte, mas Maristela continua efetuando o pagamento. Não respeita o Conselho do Fundeb que já denunciou o caso e não dá bola para o que problema que é de sua rsponsabilidade. A maior despesa da Educação é com a folha de pagamento, seguida pelo transporte escolar. Até quando o prefeito vai teimar só por que, segundo suas próprias palavras: "não gosta de ser pressionado"?

NO FIM SOU BRANCO

  Não tenho tempo para odiar A cor da pele não importa Amo sem preconceito Felicidade muda o mundo Só posso ser feliz amando. Te a...