sexta-feira, 30 de abril de 2010

COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO DO SIPROVEL

Colegas professores: Os fatos acontecidos recentemente trazem- nos preocupações e principalmente quanto à postura da Administração pública de Cascavel diante da intenção de realizar mudanças no PCCS do professores.
Tal fato veio confirmar-se através das palestras acontecidas nessa última semana, onde tiveram a participação de todos os professores, apenas como ouvintes sem poder questionar ou expressar suas opiniões. Isso só veio confirmar o que está disposto no art. 3º da Portaria 390/2010, onde limita os poderes da Comissão de Negociação somente para acompanhar, sugerir e discutir.
Preocupados com os encaminhamentos dados que poderão levar às discussões da nova proposta do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos, apresentamos alguns pontos de relevância que devem ser alisados pela categoria:
1. As palestras que assistimos no Centro de Eventos e na Fag, foram encomendas com objetivo principal de convencer os professores que o nosso plano está errado e com isso acabar com as vantagens que temos no atual plano de cargos dos professores;
2. As divulgações até a presente data não condiz com a verdade dos fatos, sabendo-se que o nosso Plano de Cargos não tem nenhum item inconstitucional, portanto foi constituído dentro dos tramites legais;
3. Fatos estes, sendo verdadeiro que desde 1.998 até a presente data, nenhum dos prefeitos que passaram pela Administração de Cascavel, responderam ou estão respondendo por irregularidades por ter efetuados os pagamentos das vantagens previstas em nosso atual Plano de Cargos;
4. Nesse momento precisamos enxergar e diferenciar quem é “Lobo” e quem é “Cordeiro”, para não sermos enganados, pois é possível eles estarem revestidos com a mesma pele, com discursos bonitos e “conversa mole” para poder convencer alguns membros da categoria com essa nova proposta que é a melhor para nós. “Portanto: OLHO ABERTO PROFESSORES!”
5. Uma reformulação ou melhoramento do plano de cargos do magistério é viável, desde que tal proposta não retire conquistas e direitos que temos atualmente. Preocupou-nos muito a fala do Dr. Perez, dizendo que o nosso plano está cheio de “penduricalhos”, que para nós são vantagens e não podemos deixar que os interesses da administração se sobreponham aos interesses da categoria.
6. O aumento de salário e a valorização dos profissionais da educação não dependem exclusivamente das verbas do FUNDEB, mais sim de todos os recursos da educação. O FUNDEB é apenas uma forma contábil dos recursos da Educação.
7. Não é possível, que o Município de Cascavel pague aos seus professores um piso salarial pouco mais do que o salário mínimo nacional e menor que o salário mínimo regional. Isso é valorização do magistério?
8. Dentre as alternativas que a Empresa GAE está trazendo como sugestão, uma delas não vem ao encontro com os anseios dos professores, uma vez que quer mudar toda a estrutura de avanços horizontais que temos atualmente, mudando a carreira das atuais 26 referências para 30, ou seja, atualmente com aproximadamente 15 anos de trabalho, se o professor não tiver desvio de funções ele poderá chegar à referência final da tabela e na nova proposta o professor terá que trabalhar 30 anos para chegar ao final da tabela se ele conseguir todos os pontos nas avaliações de desempenho;
9. E mais, outra sugestão de proposta de avaliação de desempenho, altera radicalmente a forma de promoção, sendo um avanço por ano, avaliando o professor em três quesitos: participação em cursos, avaliação escrita (provas) e avaliação de mérito, somando os três quesitos para conseguir a média final, não sendo alcançado em um desses quesitos, você não avançará na tabela salarial, isso é um retrocesso para nós, portando você poderá ao final de 30 anos de trabalho não chegar ao final da tabela proposta.
10. Diante de alguns fatos aqui expostos, queremos e devemos esclarecer que não somos contra as alterações necessárias que devem ser realizadas em nosso Plano atual, mais jamais poderemos permitir perdas do que conseguimos até agora. Para que isso não aconteça, a exemplo de outros momentos históricos onde esse foi o ponto fundamental, é importantíssimo a participação de todos.

11. Daqui para frente companheiros e companheiras, precisamos nos dedicar um pouco mais na luta em prol da nossa valorização profissional e do nosso salário. Se preciso for, deixaremos a sala de aula para ir à luta e alcançarmos os nossos objetivos.

Somos mais de 1330 professores na rede municipal, é hora de mostrar nossa força nesse momento, para não ficarmos chorando ou lamentado depois. Só com a união e luta conseguiremos.

“UM SONHO QUE SE SONHA SOZINHO É APENAS UM SONHO”
“NO ENTANDO, UM SONHO QUE SONHARMOS JUNTOS, TORNA-SE REALIDADE.”
(Adaptado)
“VAMOS A LUTA COMPANHEIROS”
COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO DO SIPROVEL

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um canalha a menos

Já que ele morreu, posso contar a história. Segundo o Bindé, Dalton Palomares de Toledo, sócio de Antônio Heleno dos Santos, morreu. Em fevereiro de 1979, se não me falha a memória, no dia 23, fazia a cobertura do carnaval em companhia do fotógrafo Chico Tebaldi. Ao chegarmos no ginásio de Esportes Sérgio Mauro Festugatto,Chico Tebaldi me falou que estava com "pouco filme". Peguei um fusca que era usado pelo Popenga para fazer a distribuição do jornal e nas horas vagas servia de carro para a redação e me dirigi até o Fronteira do Iguaçu com o objetivo de pegar uns filmes afim de terminarmos a cobertura carnavalesca. Enquanto Tebaldi fotografava a pobreza no Sérgio Mauro, eu estacionava o "bólido" verde no pátio do jornal, onde hoje funciona a Escola Corujinha. Estranhei ao ver tudo acesso e as portas abertas. Ao entrar, deparei com rolos de papel espalhados em todos os setores do jornal e o cheiro inconfundível de gasolina. Com cuidado fui avançando e na sala de impressão estava ele, o dito Dalton Palomares de Toledo, e mais 3 homens que nunca vi novamente. Em cima da impresssora, Toledo colocava nacos de papel. Ao me ver questionou da minha estada no local. Disse-lhe que buscava filmes. Ele mandou, em tom ameaçador estampado na voz e no semblante dos jagunços, todos devidamente paramentados com reluzentes máquinas de viúvas à cinta, que deixasse o local e nada comentasse. Calado estive até agora, pois foi naquele dia que fiquei mais uma vez desempregado.
Tive que rir quando em junho ao editar um novo período do matutino, o então editor Paulo Martins vaticinava: "Só falta sermos assassinados!". O que acabou acontecendo em 14 de agosto quando tombou sem vida ao lado da Catedral Nossa Senhora Aparecida, o sócio do Dalton, Antonio Heleno dos Santos.

domingo, 25 de abril de 2010

Falta Espaço



Ou o prefeito Edgar Bueno é conivente ou não sabe o que está acontecendo na Secretaria de Educação. Tem tanta gente nomeada lá, que uns precisam esperar a saída de outros a campo para ocupar o espaço. Se entrar em algumas salas dá pra ver a disposição das mesas e ninguem faz nada. Prefeito, ou está no cargo ou está sendo cumplice desses desmandos.

A que veio esse senhor

Médico conceituado entre a população mais pobre por distribuir receitas e fornecer reméios gratuitamente, Burgarelli vai assumir sua vaga na Câmara essa semana. Ele ainda não está no cargo mas ja começa a destilar seu veneno. Uma das declarações que ele fez nunca roda de amigos é a seguinte: "agora o Edgar vai ver com quem está lidando". Pelo andar da caruagem a caixa preta da Câmara vai precisar de reforço monetário. Quem sabe a polícia podeá investigar, arrumar algumas provas não tão consistentes e depois os vereadores con seguem o cargo de volta.

comemorando


O vereador que ainda não assumiu, Luiz Amélio Burgarelli, ja começou mostrar a que veio. Em entrevista aos "Gardenais", Maleski e Nardelli, ja declarou que durante o tempo que aguardava o pronunciamento da Justiça sobre sua reintegração, jamais se preocupou em elaborar ao menos um projeto para ser apresentado. Quanto à Câmara, em tom de deboche afiançou que sabe o endereço e para ele isso basta. Que diferença vai ter essa noca composição legislativa.
Para comemorar sua vitória, Burgarelli escolheu uma boate da cidade, onde protagonizou um belo escândalo. Ninguem pode censurar o cidadão pelas suas preferências, mas ele precisa ter no mínimo um pouco de compostura. Pelo jeito que tudo vai, logo alguns vereadores terão vergonha de terem sido eleitos.

sábado, 24 de abril de 2010

Compre votos, é legal


A Justiça do Brasil acaba de confirmar: pode comprar votos, é legal. Se você acha estranho tudo isso, basta dar uma olhada nas páginas dos jornais desta semana que termina hoje, sábado, 24 de abril, 1510 do descobrimento e tantos outros da independência e República. Mas como assim? Podem perguntar uns. De que forma? Indagarão outros. É simples. Basta distribuir gasolina, dentadura, óculos, ônibus para excursão, ser flagrado pela Polícia Federal ficar 36 horas detido e mesmo assim, no decorrer do processo, altos e renomados senhores da Justiça vão entender que as provas não são suficientemente "consistentes" para dizer que houve compra de votos.
E isso vai continuar até que um dia, o povo, depois de ser bem esfolado, tal qual os escravos no pelourinho, resolva se libertar, mas Zumbi dos Palmares não vai voltar e até lá, só nos resta protestar, seja em gritos ou através de poucas e moucas palavra.
Por isso meu recado para os pretensos candidatos a deputado. Querem garantir sua eleição? Gastem bastante dinheiro comprando votos, seja através da distribuição de gasolina, consultas médicas, cestas básicas e em alguns casos, dinheiro vivo mesmo, pois na véspera de eleição é comum ver pacotes e mais pacotes de dinheiro sendo entregues a "lideres comunitários" para a "contratação" de cabos eleitorais. E se você for pego, não fique triste, basta entrar com um recurso e pronto, está dentro.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Valdecir deixa a Câmara

O professor e vereador Valdecir Antônio Nath, vai deixar a Câmara de Vereadores a semana que vem. O médico Luis Bulgarelli ganhou na Justiça o direito de assumir a última vaga do PDT no TRE. A decisão foi confirmada ontem.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A dífícil arte de amar

Descobri o amor e essa descoberta levou-me a constatar que amar é uma arte. Uma arte em que os artistas se esmeram para cumprirem seu dever de entreter. Como é difícil a arte de amar. É tão simples quando os encontros são descompromissados e nos quais se busca apenas a saciedade física dos corpos.
Mas amar é mais, é determinação, despojamento, renúncia e desapego. Quem diz que ama e se apega, não pode amar, pois condição básica do amor e permitir ao ser amado a liberdade de viver. Mas como é difícil permitir...
Mas ainda permito...

Escola de Sacanagem

Nos anos 70 do século passado, quando acabou o período da exploração da madeira e começou o ciclo da soja, as casas de tolerância (zona mesmo) viviam cheias de fazendeiros gastando por conta. Foi numa dessas noitadas que Meneghel matou o amigo "Chapecó", pelo fato dele ter lhe passado a mão na bunda, mesmo sem comer ninguém.
Mas voltando a soja, Francisca Lessa, popularmente conhecida por "Chiquinha", puta aposentada e dona do mais popular salão de fornicação, detentora de um bom capital, comprou uma área de terra e diante de tão "prósperos" clientes, resolveu tornar-se agricultora. Foi ao banco, solicitou um empréstimo para efetuar o plantio e assim agiu.
Como não tinha a menor vocação para o cultivo na oleoginosa, o resultado foi um completo fracasso. "Chiquinha" era cafetina mas não era caloteira e procurou o gerente do banco para honrar os compromissos assumidos. Época díficil, inflação alta, juros ainda mais elevados e o resultado foi um rombo na poupança da mulher. Sacou o talão de cheques, pagou e sentenciou: "com tantos anos de putaria, pensava que entendia tudo de sacanagem" (Ela me contou essa história numa das muitas entrevistas que me concedeu. Essa foi numa confortável residencia na rua engenheiro Rebouças, entre a avenida Brasil e Erechim. No local hoje funciona um restaurante.) Em tempo: quando ela me contou isso, era ainda um repórter imberbe e Lessa, uma senhora com mais de setenta anos).

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tanto a revelar

Lembrando as passagens pela 15ªSubdivisão Policial, lembrei de uma boa história acontecida por aqui nos anos 50 no século passado. Um grande empresário, tido como pessoa "honesta" e cumpridora dos seus deveres. Gerador de empregos e outras coisas normais ao perfil dos grandes empresários. Esse dito cidadão de bem nunca conta como começou sua fortuna. Ele trabalhava para o pai, na época um promissor madeireiro, conduzindo as cargas de madeira. Cansado de trabalhar muito e vendo os ganhos sendo contabilizados pelo pai, resolveu agir. Chamou o pai para uma conversa e ao sentarem a mesa, sacou um convincente 38 e tascou. A partir de hoje, toda a madeira que eu transportar é minha. Assim começou uma das maiores fortunas de Cascavel. Passado o tempo, o pai ja falecido recebeu a honra do filho num dos prédios de apartamentos construídos. Quem sabe assim o "velho" esquece a mágoa.

Pedido de informação

Quem me ligou pedindo o nome do vereador da base aliada que está investigando compras super faturadas foi o Miguel Dias, assessor de comunicação. Apenas disse a ele que a fonte pediu segredo e nem é por muito tempo. O vereador teme que se vazar a informação, vão cancelar as compras...

sábado, 17 de abril de 2010

Quadrinhas de amor encantado

O amor que estou sentindo é sublime,
eleva meu espírito, cativa minh’alma.
É um sentimento pleno, capaz de mudar destinos,
construir fortaleza, libertar cativos.


É como raio que fustiga a terra
em noite de tempestade
e sua luz flamejante revela os sentidos
que se escondem nas trevas do mistério.

O amor que sinto agora
se revela tal qual segredo
que precisa ser desvendado
e em momento algum se assusta.

É um amor perene, cheio paz
e repleto de concessões
que fazem do viver um canto
de alegria e prazer.

Descobrir esse amor foi divino,
Mostrou caminhos,
Revelou ciúmes e se fortaleceu
Na confiança plena.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Como é difícil mostrar a verdade

Lendo a postagem do Bindé sobre a morte do Luiz Carlos Reis, o motorista que conduziu Antônio Sá Leite e o Bigode Branco para matarem Antonio Heleno dos Santos, lembrei o quanto é defícil procurar a verdade para que as pessoas saibam como tudo aconteceu de verdade. Antônio Heleno, é bem que se diga a verdade, era um crápula, mas ninguém tem o direito de tirar a vida de quem quer que seja, mesmo os crápulas.
Nesse momento de divagação, recordei quando em companhia do Bindé, investigávamos a morte do "Mosquito", um jovem marginal levado a senda do crime por circunstâncias que ninguém nunca ousou dizer. O grande crime do "Mosquito" foi a morte de uma senhora grávida de 7 meses durante um assalto no Jardim Gramado, isso lá pelos idos de 1985. Munido de uma garrucha enferrujada, Mosquito e seu inseprável comprasa, "Cebola", invadiram a residência para furtar, mesmo por que a "caxamga
estava muda" (casa vazia na giria da marginalidade). O azar dos meninos foi a chegada da mulher, que assustada gritou. Mais assustado ainda, "Mosquito" disparou a velha garrucha e o pior aconteceu.
O "perigoso" facínora começou a ser achincalhado por um jornal diário local. Isso tudo resultou em seu assassinato, não da forma oficial como divulgado, mas no submundo da mentira e do esconderijo. Quando chegávamos perto de descobrir e provar o que queríamos fazer, fomos "devidamente convencidos" a esquecer o assunto. O tempo passou, mas não esqueci. Aposto que o Bindé também não...

A verdade aparecendo

O Bindé noticiou e aqui volto à carga. Crimes de homicídio jamsi deveriam prescrever. Infelzimente ainda temos que aceitar Leis absurdas que punem com a liberdade assassinos que por não terem sido julgados ou pronunciados, posam de senhore de bem, são recebidos por ávidos puxa-sacos e oputros que lhes lambem as botas.
A bem da verdade, a morte de Luiz Carlos Reis praticamente encerra o ciclo Antônio Heleno, mas os seus verdadeiros algozes ainda vivem, riem do fato e se julgam acima da Lei. Mas sua hora também chegará e nesse momento não vai adiantar chorar ou implorar. Mas confortem-se facínoras, pois mesmo sendo do jeito que são, é bem provável que ainda lhes sejam prestadas homenagens e seus nomes aparecerão em alguma escola ou rua. Talves um dia alguem responda a um pedido de endereço. Eu moro na rua do assassino do Antonio Heleno. Já o assassino da enfermeira Cenira ou do carpinteiro Casemiro não terão a mesma sina. Seus nomes sequer serão lembrados.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Voltando a cena do crime

Quem militou na senda da verdade nua e crua do mundo policial por mais de 25 anos, mesmo tendo se afastado por um período de 5 anos, não pode ficar ausente. Por isso, coloquem as barbas de molho. Com essa ferramenta, recém descoberta, e que ainda não domino bem, não vou precisar pedir autorização para nenhum dono de jornal para divulgar a verdade. Tenho 30 anos de história prá contar. Quem deve, vai pagar.

Confusão das grandes

O prefeito Edgar Bueno precisou acudir o filho “Calé” que em companhia de Realmo Savaris, 30, espancavam um motoqueiro na rua Manaus, Vila Canceli na noite de segunda-feira. Como o tumulto era grande e contava com a participação do filho do prefeito, este foi chamado para resolver a pendenga. Na noite de quarta-feira, quando Realmo chegava em casa, foi abordado e recebeu um tiro na cabeça, caindo morto dentro do carro. Há muito tempo o filho do prefeito participa de confusão em Cascavel. Estas começaram quando ele destruiu as bombas do Posto Maçarico, há bastante tempo atrás e desde então nunca mais parou. As desculpas são sempre as mesmas. O rapaz é dependente químico. Mas será que seus familiares não podem tomar uma postura definitiva ou alguém terá que “atirar” nos pés dele com uma pistola de cabo de madrepérola?

Teimosia


A secretária de Educação Maristela Becker Miranda resolveu peitar o pedido da Câmara de Vereadores e vai insistir na manutenção do contrato com a GAE, contratada especialmente para orientar na formulação do Plano de Carreira dos professores municipais. A declaração foi dada pela secretária na tarde desta quinta-feira, quando participou de reunião, já devidamente escoltada por um advogado de Londrina que já se arvorou em “professor de Deus” e chegou apontando erros constitucionais no atual Plano de Cargos.
Resta saber se a banca de advogados da municipalidade é tão incompetente assim para que a secretária precise buscar auxílio em Londrina para garantir os R$ 78 mil já comprometidos com a empresa de Marechal Cândido Rondon.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Asfalto ou "Troféu"

E a principal desavença da sessão legislativa de terça-feira foi testemunhada por uma meia duzia que ainda teimava em ficar no plenário. Duas sessões ja tinham sido convocadas, o vereador Mario Seibert fazia uso da palavra quando foi aparteado por Julio César Leme da Silva. Ninguém explicou porque, mas Julio pegou um pedaço de asfalto, trazido propositadamente pelo Jota e ofertou ao vereador Paulo Dileto Bebber, criticando a empreiteira que fez o serviço. Em tom jocoso, Júlio disse que estava "dando um troféu" ao colega de parlamento.
Paulo Bebber não gostou, os ânimos se exaltaram e quase que saiu pedaço de asfalto na cabeça dos assistentes. O presidente Damaceno teve que intervir, devolver a palavra ao Seibert e jogar água nos dois exaltados.

Mais Explicações

Julio César precisa dar mais explicações sobre o seu gesto. Ele insinuou que o vereador está protegendo uma empreiteira que fez um péssimo serviço de asfalto em bairro de Cascavel. Vereador que se preza, vem a público, denuncia se tiver algo errado e cobra providências da Justiça. Bom, pelo menos essa é a prerrogativa do legislador.

Investigando

E é da Câmara que poderá vir a primeira grande "bomba da administração Edgar Bueno". Um vereador ja está munido dos preços e vai cobrar explicações sobre uma grande compra efetuada pela administração municipal. Ao que parece o super faturamento extrapola a casa dos 40%. Dinheiro que daria para comprar muito leite pras crianças lá de casa.

Mais fofoca que notícias

Os corredores da Câmara de Vereadores de Cascavel estiveram movimentados na manhã desta quarta-feira. Luiz Nardelli recebeu pelo menos 3 ligações de Secretários pedindo ou dando satisfações.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pulseiras do Sexo













NAP GAME:
O QUE HÁ POR TRÁS DAS PULSEIRAS DO SEXO
Será que elas são um sinal de que os jovens já estão a par de tudo e possuem estes desejos sexuais, mas ainda não sabem lidar muito bem com isso? É o que nós, a partir de uma análise minuciosa de tudo que aconteceu até agora, tentaremos responder na edição de hoje. Os interessados nos acompanhem.
SIGNIFICADO DAS CORES
Amarela: Abraço
Rosa: Mostrar o seio
Laranja: Dentadinha de amor
Roxa: Beijo com a língua
Verde: Chupões noS pescoço
Vermelha: Fazer uma dança erótica
Rosa: Sexo oral a ser praticado pelo rapaz
Branca: A menina escolhe o que preferir
Azul: Sexo oral a ser praticado pela menina
Preta: Fazer sexo
Dourada: Fazer todos citados acima.

Saiba tudo sobre as pulseiras do sexo















O QUE ACONTENCEU POR LÁ.... – BOX
A origem do Snap Game, que traduzido para o português seria algo como “jogo de arrancar”, se deu quase que ao mesmo tempo no Reino Unido e nos Estados Unidos. O que se tem de relato é que, por lá, um grupo de adolescentes que já usavam as pulseiras de forma comum, resolveu criar um jogo que tornava as pulseiras um tanto quanto interessantes para jovens entre 9 e 15 anos.
Na Inglaterra, por exemplo, uma menina de 12 anos descreveu ao jornal local o que as pulseiras realmente significavam pra eles: “No meu grupo da escola, a líder - que serve de exemplo para todos - só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma menina também usa, eles gostam todos dela”.
Na Europa e nos Estados Unidos não há nenhuma evidência de que as crianças e os pré-adolescentes estivessem chegando às últimas consequências do jogo. Aliás, essa possibilidade é praticamente descartada pelos especialistas. O certo é apenas que as pulseiras levaram a garotada a falar sobre sexo, para angústia de pais e professores que ainda não sabem muito bem como lidar com isto.

O QUE ACONTECEU, DE FATO, POR AQUI... – BOOX
Aqui no Brasil, as pulseiras já foram muito usadas nas décadas de 80 e 90, mas sem significado algum. No início deste ano, a moda que já estava passando na Europa, chegou por estas terras tupiniquins. A princípio a maioria dos jovens brasileiros começou a usar sem saber da existência do jogo, e aqueles que tinham visto algo, pela internet, não se importavam. Foi só alguns adultos ficarem sabendo da novidade que a coisa mudou de cara. A grande mídia “caiu em cima” e começou a divulgar a todos os pais os reais interesses de seus filhos ao usarem as pulseiras aparentemente inofensivas.
Não demorou muito tempo para que um caso de abuso envolvendo as pulseiras fosse conhecido e divulgado. E então, todos os “especialistas em adolescência” começaram a defender a proibição imediata das pulseiras, para que a integridade física e moral dos nossos jovens fosse protegida.
O CASO LONDRINA
O primeiro caso registrado de um abuso causado pelas pulseiras ocorreu aqui mesmo no Paraná. E apesar de todo mundo –leia-se aqui, a maior parte da mídia – ter divulgado manchetes como: “ Jovens estupram menor por causa das pulseirinhas do sexo”, os dados mostram que até agora o que se tem mesmo é apenas a denúncia e os depoimentos dos partícipes, sem nenhuma investigação ou decisão de mérito. Mais uma vez a imprensa se antecipou à Justiça, achando os culpados, condenando-os e ainda fazendo uma grande campanha de mobilização na luta contra as pulseirinhas.
Tudo isto deu certo, e os juízes, amparados nesse “clamor público”, começaram a emitir portarias e afins, para que o problema fosse contido logo de início. Então, como alguns juristas diriam, começou-se a fazer a “legislação do terror”. Isso significa que os nossos parlamentares começaram a legislar baseados em um terror eminente, e sem nenhum estudo prévio das verdadeiras causas do fato em questão. Exemplo disso tem aqui mesmo em Cascavel, onde o vereador Airton Camargo propôs uma lei que proíbe as pulseirinhas, sem nenhuma consulta ou estudo sobre os impactos que elas realmente estão trazendo aos jovens da nossa comunidade.



OS MODISMOS QUE VÃO COM A MARÉ – BOOX
Segundo a opinião de Carlos Zamith de Oliveira Junior, juiz de direito “as pulseirinhas coloridas tendem a ser mais um modismo sem grandes consequências, como tantos outros. Foi assim com os tamagotchis, criaturinhas virtuais que, surgidas nos anos 90, faziam às vezes de bicho de estimação: nasciam, cresciam e, na falta de amor e carinho, ficavam doentes e morriam. De cara eles foram reprovados: na época, o robozinho foi responsabilizado pelo aumento do número de casos de depressão infantil e pela diminuição do rendimento escolar dos pequenos. Do jeito que veio, ele se foi – e nada mudou na história das brincadeiras”.








AS PULSEIRAS COMO CONSEQUÊNCIA, E NÃO CAUSA - BOOX
O que conseguimos compreender dessa história toda é que, possivelmente, as pulseiras são mais uma forma dos adolescentes chamarem atenção da sociedade. Em parte porque adoram jogos e brincadeiras proibidas – quem não gosta? – e, em parte porque querem mostrar que a sua sexualidade está aflorada.
É claro que existem dois problemas nessa brincadeira. Primeiro, o fato destes jovens estarem muito cedo despertando para seus interesses sexuais, se comparados com as gerações anteriores, e o segundo é a forma como eles estão demonstrando isso: através de um jogo que, teoricamente, obriga o outro a praticar um ato sexual, como o simples pagamento de uma prenda.
Mas as causas destes dois problemas vão muito além de uma simples pulseira colorida. O fato da sexualidade precoce advém da superexposição dos jovens a ambientes onde o sexo pode ser acessado facilmente e é tratado de forma banal, como na mídia e na internet. E a forma como eles estão demonstrando seus interesses tem a ver com as próprias características da atual geração e com o contexto em que ela foi criada. O sempre inovador mundo tecnológico aliado à cultura consumista deu aos jovens a perspectiva de que eles poderiam atender todos os seus desejos de forma imediata, até mesmo no sexo.
Por isso a melhor forma de remediar a situação não é reprimindo as consequências de um problema tão complexo. O ideal é que os pais atuem na raiz da questão, mantendo o diálogo, desde cedo, e respondendo as dúvidas de acordo como elas forem surgindo. No caso das pulseiras, provavelmente o fato de proibi-las não terá o efeito esperado. Se o objetivo aqui é aconselhar os filhos sobre a possibilidade de algo perigoso acontecer com eles ao participarem do jogo, faça-se isso de maneira honesta.
Para aqueles que ainda assim vêem o jogo como o grande culpado por seus filhos estarem interessados em sexo, é importante lembrar que a única coisa que irá impedi-los de fazer algo que não estão prontos ou que não querem mas fazem apenas para agradar ao grupo é ter auto-estima elevada. Não importa qual seja o assunto: drogas em geral, pulseiras coloridas, pichações ou vandalismos, durante toda a adolescência haverá grupos pressionando seus filhos. A única forma de evitar isso, é fazendo com que eles, desde o berço, tenham uma boa auto-estima.


SOBRE O ASSUNTO, NO TWITTER - BOOX
COLOCAR AO LADO DO TÍTULO O ARQUIVO: twitter.jpg
“Lino usava o cobertor por ainda não sentir-se preparado para as demandas do mundo real [...]”
“[..] seu filho está usando a pulseira do sexo por ainda não sentir-se preparado para a experimentação [...]”
“Logo, falta quem o ajude, suporte e prepare. Pode ser vc, ou pode ser um código bobo de conduta adolescente. Vc escolhe”.



VOCÊ QUE FALA – COLOCAR A IMAGEM DO “VOCÊ QUE FALA”
“Eu e minhas amigas começamos a usar as pulseirinhas depois que vimos uma reportagem na TV sobre elas. Nem nos importamos sobre o significado que estavam falando que elas tinham, porque a gente usava por achar bonito mesmo. Mesmo assim, o colégio começou a mandar bilhetes para os nossos pais. A maioria dos meus amigos nem chegou a entregar os bilhetes, jogou tudo fora, por achar uma grande besteira”.
B. G., estudante de 13 anos
“Na verdade, acho que as meninas da minha sala que usavam sabiam do significado e por isso mesmo usavam. Mas não sei se elas se importavam com o significado, até porque a maioria de nós (meninos) não estava nem aí pra isso, então acho que elas queriam era desafiar os pais, o colégio, sei lá...”
F. C. A., aluno da oitava série, 14 anos
“Na minha escola não teve proibição nenhuma, mas a minha mãe conversou comigo e explicou o que “tavam” falando sobre as pulseiras, eu achei idiota esses significados e parei de usar, mas muitos da escola continuam usando e eu nunca vi nenhum abuso ou coisa assim”.
C. B., estudante de 11 anos
da Juventude de hoje, intrigado com esse tema polêmico, resolveu ir às ruas e saber dos próprios jovens – principais interessados no caso e que até agora não foram ouvidos – as suas versões sobre as tais “pulseirinhas do sexo”. Será que elas estão influenciando nossos adolescentes à precocemente se interessarem por sexo ou, pelo contrário

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vídeo

Por favor, gostaria que olhasse esse vídeo


http://www.youtube.com/watch?v=s4bzU13y-V4

Comentários no email
anzoeiri@msn.com
Obrigado

NO FIM SOU BRANCO

  Não tenho tempo para odiar A cor da pele não importa Amo sem preconceito Felicidade muda o mundo Só posso ser feliz amando. Te a...