sábado, 4 de junho de 2016

Cantar da terra

Dedico uma ode à grande mãe de todos, a terra, esquecida, violentada, vilependiada, explorada. Silenciosa gera toda a vida, nos alimenta, agasalha, e permanece pelos tempos. Como filhos rebeldes poluimos seus rios, mudamos seus cursos, exploramos seu sangue negro e o transformamos em gasolina. Tiramos seus minérios e enfraquecemos seu corpo celeste. Mas o tempo passa e da mesma forma que choramos pela nossa mãe humana, iremos chorar no fim da vida da nossa mãe terra, mas quando isso ocorrer, nosso choro será curto, pois iremos juntos para a eternidade.
Que os acontecimentos de cada dia sejam para nosso crescimento, bons ou ruins. Que alegria da vida não seja trocada pelo interesse desmedido e que nossa recompensa seja a paz de espírito. Tal qual a chuva que renova a terra é o bem no coração do justo. Ele fortalece, reanima, alegra, trás esperança. Mesmo injustiçado, não se revolta, pois compreende a ingratidão e a ignorância. Sabe que pela porta da vida, todos irão passar e isso lhe basta para ser angelical, sereno, compreensivo e dessa forma, distribuir amor.

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