domingo, 7 de março de 2010

2010 O Ano da Mulher Brasileira

Muito já se falou sobre a opressão da mulher e quem cantou essa opressão, o ex Beatle John Lennon, acabou vítima de assassinato em 1980. Lennon se foi, mas as palavras registradas em uma das suas mais famosas canções ainda permanecem. Se observarmos a situação da mulher em todo o mundo, veremos que sua condição ainda é degradante. Ainda temos burcas que as escondem como seres do mal. Temos castrações absurdas de clitóris em meninas que são proibidas de conhecerem o prazer, pois isso “é coisa do demônio”. Em todas as épocas a mulher foi atormentada, seja nas cidades modernas ou no campo dos países mais pobres do planeta. A ela sempre faltou o reconhecimento do valor e a ela sempre coube o mais importante dos fardos –cuidar da casa- que teve que carregar sem reclamar.
A mulher sempre foi considerada frágil e isso contribuiu para que ela fosse dominada, espezinhada, oprimida, ferida, humilhada. Em muitos lugares do planeta a mulher tem uma vida que beira ao pesadelo, pois vive em constante estado de violência que a assusta e aterroriza. Vilipendiadas, desrespeitadas, caladas à força, elas prosseguem: carregam famílias, assumem tarefas, adoçam os dias com o mel que só um coração delicado pode oferecer. Mas mesmo onde ela é valorizada, facilmente se percebe que existe desrespeito, seja através de piadas ou risos dissimulados. Mas o que falar dos ganhos, essa conquista primordial de engrandecimento do ser que tem conhecimento. Mesmo usando cargos similares, a mulher é aviltada no seu soldo e seu valor é medido de acordo com as “curvas que seu corpo exibe”.
A mulher trabalha, é dedicada, se esforça para ser bem sucedida, mas isso não basta pois ela ainda carrega o estigma de ser mulher. E quando é mãe ainda precisa ter mais um predicado, precisa ser confidente e consultora e para cada um é presente, é esperança que emite o som do carinho e da presença. A mulher começa como filha, passa a condição de mãe, avó, esposa, namorada e em cada atributo desses encontra motivo para ter carinho nas mãos, brilho no olhar e dedicação a cada um. Esse esforço todo começa a dar frutos e hoje já percebemos a presença de homens despojados, que reconhecem na mulher o principal artífice da esperança por um mundo melhor. A cada instante elas vão conquistando espaço, delimitando terreno, cravando bandeiras, conquistando trincheiras e dessa luta podemos observar que no horizonte já se descortina um novo cenário onde a presença da mulher vai passar da teoria para a ação de zelo, cuidado e vitória num mundo onde só terá espaço aquele que concordar que a mulher nasceu para dominar o planeta desde o seu primórdio, pois se assim não fosse, não teríamos tanto que agradecer a elas e ao que elas representam.
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IRRESPONSÁVEIS

Os dirigentes e o candidato do PSOL a Prefeitura de Cascavel foram no mínimo irresponsáveis ao deixarem de prestar contas dos gastos com a campanha de 2008. Essa irresponsabilidade acabou respingando no candidato a vice prefeito, o comunista Gilberto Araújo que acabou ficando inelegível para disputar qualquer cargo público.

IRRESPONSÁVEIS II
O candidato Ivanildo Claro, que diz ser socialista precisa ter mais respeito com aqueles que ajudaram na sua campanha, principalmente o PCB, que acabou penalizado por acreditar (mais uma vez) nas “boas intenções” de quem se diz socialista.

IRRESPONSÁVEIS III
Se Ivanildo Claro não teve competência para fazer a prestação de contas de uma campanha pobre e sem recursos, o que faria se fosse eleito. Isso é que acaba desacreditando os verdadeiros socialistas. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) até tentou fazer uma prestação de contas à parte, mas a Justiça é categórica e exige que o candidato cabeça de chapa faça sua parte. Dessa forma, Gilberto está impossibilitado de concorrer nas eleições de outubro.

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NO FIM SOU BRANCO

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