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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Os números das pesquisas e a realidade das urnas
Com a retomada da campanha presidencial no segundo turno, os institutos de pesquisas voltaram a realizar as pesquisas para aferir a intensidade de penetração dos candidatos. Ninguém quer acreditar nas pesquisas quando elas lhe são desfavoráveis e fazem o máximo para divulgá-las quando o resultado lhes é favorável. No primeiro turno das eleições presidenciais e para governador os institutos que prestam esse serviço sentiram “um frio” quando as urnas começaram a ser abertas, uma vez que os números não correspondiam exatamente ao que tinha sido divulgado. Rapidamente Datafolha e Ibope, os principais do País vieram a público salientar que “a tendência de um segundo turno se apresentava a bom tempo”.
Os diretores dos institutos de pesquisa não precisam se preocupar em justificar os números das consultas populares e eles sabem bem disso, tendo em vista que as pesquisas refletem um momento e em política, momentos são constantes. Ora é uma realidade, ora é outra. É comum e comprovado que eleitor esclarecido muda de voto na hora de digitar o número na urna eletrônica e se isso segue uma tendência de momento, não é possível prever o resultado. Os institutos devem continuar com seu trabalho de forma séria e comprometida com a verdade. Os candidatos devem observar esses números pois servem de baliza para dar rumo a eleição. Os eleitores devem votar de acordo com sua consciência sem se preocupar se a ou b está na frente. Nenhum eleitor consciente perde o voto. O candidato é quem perde ou ganha a eleição, o eleitor cumpre dever cívico. Por isso, que continuem as pesquisas e seus números, pois a realidade das urnas, essa nunca muda, é aquilo e acabou.
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